Identificador persistente para citar o vincular este elemento: http://hdl.handle.net/10662/10730
Títulos: Utilização de alimentos de substituição nos montados do Alentejo no segundo e terceiro quartis do século XX
Otros títulos: Use of substitute foods in the “montados” of Alentejo during the second and third quarters of the twentieth century
Autores/as: Fonseca, Ana
Barata, Filipe Themudo
Palabras clave: Dehesa;Alimentos de sustitución;Crisis;Bellota;Recursos;Substitution foods;Acorn;Resources;Montado;Alimentos de substituição;Crise;Bolota
Fecha de publicación: 2018
Editor/a: Instituto de História y Economia
Universidad de Extremadura
Resumen: A lo largo de su historia, el "montado" y las poblaciones que viven en su área de influencia han pasado por períodos críticos, debido a guerras, ciclos económicos o condiciones climáticas adversas, entre otras situaciones. En estos períodos, y dependiendo de los alimentos disponibles, las poblaciones adaptaron sus hábitos alimenticios, consumiendo diferentes recursos naturales que normalmente no usarían, comúnmente llamados alimentos sustitutivos. Estamos hablando de bellotas, ampliamente utilizadas en Portugal, durante diferentes períodos, pero también de sorbas, azufaifas y peras silvestres, espinos y mirtos, Cytinus hypocistis, setas silvestres, hinojos, zarzas silvestres, cardos, espárragos trigueros, entre otros. Una encuesta preliminar a los consumidores de estos productos reveló que existía un conjunto significativo de prácticas en el patrimonio oral de las poblaciones que permitieron su uso más sistemático y efectivo en tiempos de escasez. El concepto de alimentos sustitutivos surgió asociado con los períodos restrictivos de la Primera y Segunda Guerra Mundial, donde el racionamiento severo de algunos alimentos a menudo condujo a su sustitución por otros, que no se consumían regularmente. Algunos de estos no reemplazaron por completo los alimentos originales, pero otros ganaron su propio estado debido a sus características distintivas. En esta presentación, tenemos la intención de mostrar resultados preliminares sobre el uso de alimentos sustitutivos en el "montado" de Alentejo en el segundo y tercer cuarto del siglo XX. Por lo tanto, los objetivos de este texto están en línea con la propuesta contenida en la Convención de la UNESCO de 2003, que exige la salvaguarda del Patrimonio Cultural Inmaterial, que incluye no sólo la salvaguarda sino también la conciencia de las instituciones y las comunidades.
Throughout its history, the “montado” and the populations that live in its area of influence have gone through critical periods, due to wars, economic cycles, or adverse weather conditions, among other situations. In these periods, and depending upon the available foods, the populations adapted their food habits, consuming different natural resources that they would not use ordinarily, commonly named substitute foods. We are talking about acorns, widely used in Portugal, over different periods, but also about sorb tree, jujube and wild pears, hawthorn and myrtle fruits, Cytinus hypocistis, wild mushrooms, fennel, wild brambles, thistles, brave asparagus, among others. A preliminary survey with consumers of these products revealed that there was a significant set of practices in the oral heritage of the populations that allowed them to be used more systematically and effectively in times of shortage. The concept of substitute foods arose associated with the restrictive periods of the First and Second World Wars, where the severe rationing of some foodstuffs often led to their substitution by others, which were not regularly consumed. Some of these did not completely replace the original foods, but others gained their own status due to their distinct characteristics. In this presentation, we intend to show preliminary results on the use of substitute foods in the “montado” of Alentejo in the second and third quarters of the 20th century. The objectives of this text are therefore in line with the proposal contained in the 2003 UNESCO Convention, which calls for the Safeguarding of Intangible Cultural Heritage, which includes not only safeguarding but also the awareness of institutions and communities.
Ao longo da sua história, o montado e as populações que viveram na sua área de influência passaram por períodos críticos, debido a guerras, conjunturas económicas ou climáticas adversas, entre outras situações. Nestes períodos, e conforme os alimentos disponíveis, as populações adaptaram a sua alimentação, utilizando recursos que vulgarmente não são aproveitados e que estão disponíveis na natureza, usualmente denominados por alimentos de substituição. Um dos exemplos mais conhecidos é o da bolota, amplamente utilizada em Portugal, ao longo de diferentes períodos, mas também outros como sorvas, mançanilhas e soromenhos, pilritos, murtinhos, pútegas, medronhos, funcho, amoras silvestres, cardos, espargos bravos eram utilizados. Um trabalho prévio de prospecção junto de utilizadores destes produtos revelou existir, no património oral das populações, um conjunto significativo de receitas e práticas que permitiam um aproveitamento muito mais sistemático e efectivo dos mesmos. O conceito de alimentos de substituição surgiu associado aos períodos restritivos da primeira e segunda guerras mundiais, em que o racionamento severo de alguns produtos alimentares levou, com frequência, à sua substituição por outros usualmente não utilizados. Alguns destes não substituíam completamente os alimentos originais, mas outros ganharam estatuto próprio devido às suas características distintivas. Nesta apresentação pretendemos mostrar resultados preliminares sobre a utilização de alimentos de substituição nos montados do Alentejo, no segundo e terceiro quartis do século XX. Os objectivos deste texto vão, pois, ao encontró da proposta inscrita na Convenção de 2003 da UNESCO, que apela à Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que inclui, simultaneamente, não só a salvaguarda, como também a sensibilização das instituições e das comunidades.
URI: http://hdl.handle.net/10662/10730
ISSN: 1808-5318
Colección:História e Economia Vol. 21 (2018)

Archivos
Archivo Descripción TamañoFormato 
1808-5318_21_2_67.pdf1,38 MBAdobe PDFDescargar


Este elemento está sujeto a una licencia Licencia Creative Commons Creative Commons