Impacto del programa de Matthew Lipmann en el contexto de la biblioteca escolar: estudio comparado

Abstract

El presente estudio constituye una reflexión sistematizada de la propuesta actual en el Programa de Filosofía para niños de Matthew Lipman. Las actuaciones realizadas en el presente trabajo tuvieron como origen la definición de conceptos (paradigma, competencia, ilustración, colaboración, comunidad de investigación); en la adopción de modelos de desarrollo de estrategias en su aplicación práctica, que actúan como evidencias para comprobar que los estudiantes (niños y jóvenes) pueden mejorar en el dominio socioafectivo y cognitivo. Para todo ello analizamos los presupuestos teóricos y metodológicos del programa de Filosofía para Niños, destacando los elementos presentes en la propuesta elaborada por Matthew Lipman, y su proyección en la educación y en el pensamiento crítico y creativo. Hemos definido como tema a investigar el comprobar que los estudiantes con formación en el Programa Lipman – Filosofía para Niños – resultan mejor preparados para concretar sus prácticas en la Biblioteca Escolar. Relacionamos la problemática del trabajo en colaboración con la acción pedagógica de las bibliotecas escolares en la formación de niños y jóvenes. En las consideraciones finales, proporcionamos las limitaciones y las posibilidades de la propuesta norteamericana de la Filosofía para Niños, al proponer una evaluación del impacto de aplicación del Programa en el aula en la conducta de los alumnos en sus prácticas bibliotecarias, para poder dar amplitud y aplicación al Programa Lipman en las escuelas a nivel global. Pretensión reforzada en los resultados que la presente investigación tiene como objetivo. El recurso al Programa Filosofía para Niños citado contribuye a la adquisición del desarrollo de competencias cognitivas y de interacción social. Los docentes que no aplican el Programa en las aulas, en su mayoría, resultan ser poco usuarios o frecuentadores de la biblioteca. Cuanto mayor es el período de experiencia con el citado Programa, más patente es la predisposición de los alumnos a considerar como positivo la acción de pensar con los demás en comunidad de investigación: socioafectivas y cognitivas.Los resultados de las observaciones realizadas en el Colegio Valsassina para evaluar la conducta de los alumnos en sus prácticas en la BE, confirman que la mayor parte de los alumnos con más de 3 años de experiencia en el Programa de Filosofía para Niños, ya habían desarrollado competencias socioafectivas y cognitivas. Asimismo, se confirma que la mayoría de los alumnos con sólo un año de experiencia en dicho Programa no adquirió las competencias socioafectivas y cognitivas, es decir, las competencias de pensamiento que permitan a niños y jóvenes obtener pleno rendimiento en su paso por la escuela. Se confirma, por el trabajo realizado en el Colegio Valsassina, que, a pesar de existir un sistema bien estructurado apoyado por el Ministerio de Educación, no existe colaboración entre el docente y el responsable de la biblioteca. A partir de estas conclusiones es fundamental iniciar un proceso de reflexión sobre el binomio: “LA EDUCACIÓN para INSTRUIR” versus LA “EDUCACIÓN para PENSAR”.

This Study looks for a systematized reflection of the existing proposal, in the Matthew Lipman Program Philosophy for Children. To do so, we analyze the theoretical and methodological pretenses of the Program Philosophy for Children, putting in relief the present elements in the Matthew Lipman proposal and his expression in the Education and in the critical and creative development thought. We define it as an investigation question to prove that students with formation in the Lipman Program Philosophy for Children are better prepared to render concrete their practices in the School Library. We relate the cooperative work problematic with pedagogical action of the School libraries in the children formation. In the final considerations, we look for the limits and the chances of the Philosophy for Children, North American proposal, suggesting an evaluation of the application impact of the Program in the pupil’s behaviour in their practices at the school library, to give amplitude to the Matthew Lipman program, concerning the answer to the school’s needs and interests, at a more global level. This pretense is reinforced by the results that the present investigation allows to conclude: The recourse to the Matthew Lipman program “Philosophy for Children”, contributes to the acquisition and development of cognitive skills and social interaction. The teachers that do not apply the program “Philosophy for children” in the school- room, in their majority, are low frequent users of libraries. As greater is the experimental period with the “Philosophy for Children” program, more expressive is the pupil’s predisposition, to appreciate as positive, the act of thinking with the others, in the investigation community.The results of the carried-out observations, in the “Colégio Valsassina School library”, to appreciate the pupils behaviour in their library practices, confirms that the majority of pupils with 3 or more years of experience with the “Philosophy for Children” program, already achieved the social affective and cognitive skills. It is also confirmed that the majority of pupils, with only 1-year experience in the program. “Philosophy for Children '', didn’t achieve the social affective and cognitive skills, meaning, the thinking skills that allow the children and young people, to fully acquire the revenue of their passage through school. In accordance with the treatment of the Inquiry Questionnaire applied to all teachers of first and second cycles of Colégio Valsassina, we see that does not exist the practice of cooperation between teachers and library responsible. Facing the shown conclusions, it is essential to reflect on the binomial “ THE EDUCATION TO INSTRUCT” versus “ EDUCATION TO THE THINK”.

O presente estudo constitui uma reflexão sistematizada da proposta atual no Programa de Filosofia para Crianças de Matthew Lipman. As ações realizadas neste trabalho tiveram origem na definição de conceitos (paradigma, competência, ilustração, colaboração, comunidade de investigação); na adoção de modelos de desenvolvimento de estratégias em sua aplicação prática, que atuam como evidências para verificar que os alunos (crianças e jovens) podem melhorar no domínio socioafetivo e cognitivo. Por tudo isso, analisamos os pressupostos teórico-metodológicos do programa Filosofia para Crianças, destacando os elementos presentes na proposta elaborada por Matthew Lipman, e sua projeção na educação e no pensamento crítico e criativo. Definimos como tema de investigação a constatação de que os alunos com formação no Programa Lipman - Filosofia para Crianças - estão mais bem preparados para realizar as suas práticas na Biblioteca Escolar. Relacionamos a problemática do trabalho em colaboração com a ação pedagógica das bibliotecas escolares na formação de crianças e jovens. Nas considerações finais, apresentamos as limitações e possibilidades da proposta norte-americana de Filosofia para Crianças, ao propor uma avaliação do impacto da aplicação do Programa em sala de aula sobre o comportamento dos alunos em suas práticas bibliotecárias, para poder para dar amplitude e aplicação ao Programa Lipman nas escolas em todo o mundo. Pretensão reforçada nos resultados que esta pesquisa pretende alcançar. A utilização do referido Programa de Filosofia da Criança contribui para a aquisição do desenvolvimento de habilidades cognitivas e de interação social. Os professores que não aplicam o Programa em sala de aula, em sua maioria, acabam sendo poucos usuários ou usuários frequentes da biblioteca. Quanto maior o tempo de vivência com o referido Programa, mais evidente é a predisposição dos alunos em considerarem positiva a ação de pensar com os demais da comunidade de pesquisa: socioafetivo e cognitivo. Resultados das observações feitas na Escola Valsassina Para avaliar o comportamento dos alunos em suas práticas no BE, eles confirmam que a maioria dos alunos com mais de 3 anos de experiência no Programa de Filosofia para Crianças, já havia desenvolvido habilidades socioafetivas e cognitivas. Da mesma forma, verifica-se que grande parte dos alunos com apenas um ano de experiência no referido Programa não adquiriu as competências socioafetivas e cognitivas, ou seja, as competências de raciocínio que permitem a crianças e jovens obterem pleno desempenho no tempo de escola. O trabalho realizado na Escola Valsassina confirma que, apesar da existência de um sistema bem estruturado apoiado pelo Ministério da Educação, não existe colaboração entre o professor e o responsável pela biblioteca. A partir dessas conclusões, é imprescindível iniciar um processo de reflexão sobre o binômio: “EDUCAÇÃO para INSTRUIR” versus “EDUCAÇÃO para PENSAR”.