O Amoroso de José Viale Moutinho: poesia da vertigem e da erotização

Abstract

A través de la lectura de O Amoroso, buscaremos analizar la poesía erótica de José Viale Moutinho, un aspecto inusual de su vasta producción, tanto poética como narrativa. En una deslumbrante prueba del lenguaje del cuerpo y del amor con la propia lengua portuguesa, el despertar de Eros se hace eco de misteriosos secretos que unen la carne y la letra. Sin pasar por lo obsceno, la poeticidad erótica de la escritura de José Viale Moutinho se fundamenta en un insinuante juego semántico para recrear, a través del vértigo y la plenitud de los sentidos, un mundo de intimidad erotizada y fusionada.

Through a reading of O Amoroso, we aim to analyse the erotic poetry of José Viale Moutinho, an unusual aspect of his vast production, both poetic and narrative. As fulgurous evidence of the language of the body and of the love for one's native tongue, the awakening of Eros echoes the mysterious secrets that unite flesh and word. Without being obscene, the erotic poeticism of José Viale Moutinho's writing is anchored in an insinuating semantic game which recreates a world of eroticized and fusional intimacy through rapture and the plenitude of the senses.

Através de uma leitura de O Amoroso, procuraremos analisar a poesia erótica de José Viale Moutinho, uma vertente pouco habitual na sua vasta produção, quer poética quer narrativa. Numa fulgurosa prova da linguagem do corpo e do amor com a própria língua portuguesa, o despertar de Eros faz ecoar misteriosos segredos que unem a carne e a letra. Sem passar pelo obsceno, a poeticidade erótica da escrita de José Viale Moutinho está alicerçada num insinuante jogo semântico para, através da vertigem e da plenitude dos sentidos, recriar um mundo de uma intimidade erotizada e fusional.