A parentalidade nos casais em situação de infertilidade

Abstract

Según la European Society on Human Reproduction & Embriology - E.S.H.R.E. y la Organización Mundial de la Salud - O.M.S., se estima que el 10% el 15% de las parejas en edad reproductiva tendrán problemas de la fertilidad. Previsiblemente, la inversión y el tiempo de espera que estas parejas pasan para poder tener un hijo pueden influir en las preocupaciones que sienten estos padres y, consecuentemente, en su estilo de apego/estilos parentales. Figueiredo y otros. (2002) llaman la atención sobre el hecho de que la “calidad de las experiencias que vivió con los padres, son predictivas del funcionamiento interpersonal de la persona…” (p.180). También sabemos que los padres que hacen frente a grandes dificultades para tener a sus hijos son más vulnerables psicológicamente. De tal manera, su estilo parental es más ansioso, con altos niveles de estrés y sobreprotección (Golombok, Cocinero, Bish y Murray, 1995, cit. en Sousa y et al., 2000). De este modo, el presente artículo tiene la finalidad de analizar y comprender la dinámica de apego y los estilos parentales de estas parejas en particular, así como las consecuencias que esto puede tener en el desarrollo infantil del niño. Así, se pretende que estas páginas constituyan un espacio de la descripción y contextualización de la parentalidad en las parejas estériles, con contenidos relativos al carácter de esta.

According to European Society on Human Reproduction & Embriology - E.S.H.R.E. and the World Health Organization - WHO, it is estimated that 10% 15% of the couples of reproductive age will have fertility problems. Predictably, the investment and waiting time that these coupes go through to be able to have a child may influence the concerns felt by these parents and consequently their attachment style / parenting styles. Figueiredo et al. (2002) draw attention to the fact the “quality of the experiences lived with the parents, are predictive of the interpersonal functioning of the individual…” (p.180). We also know that parents who face great difficulties in having their children are more psychologically vulnerable. Thus, their parenting style is more anxious, with high levels of stress and overprotection (Golombok, Cook, Bish & Murray, 1995, cited in Sousa and et al., 2000). In this way, the present article aims at to analyze and to understand the dynamics of attachment and parenting styles of these couples in particular, as well as the consequences that may arise for the child’s development. It is therefore intended that these pages constitute a space for the description and contextualization of parenthood in infertile couples, with contents related to its character.

Segundo a European Society on Human Reproduction & Embriology – E.S.H.R.E. e a Organização Mundial de Saúde – O.M.S., estima-se que 10% a 15% dos casais em idade reprodutiva terão problemas de fertilidade. Previsivelmente o investimento e o tempo de espera que estes casais atravessam para poder ter um filho poderá influenciar as preocupações sentidas por estes pais e consequentemente o seu estilo de vinculação / estilos parentais. Figueiredo et al. (2002) chamam a atenção para o facto da “qualidade das experiências vividas com os pais, serem preditivas do funcionamento interpessoal do individuo…” (p.180). Sabemos também que pais que enfrentam grandes dificuldades para terem os seus filhos, são mais vulneráveis psicologicamente. Desta forma, o seu estilo parental é mais ansioso, com níveis elevados de stress e superprotecção. (Golombok, Cook, Bish & Murray, 1995, cit. in Sousa e Colaboradores, 2000). Desta forma, o presente artigo visa analisar e compreender as dinâmicas de vinculação e estilos parentais destes casais em particular, bem como as consequências que daí poderão advir para o desenvolvimento infantil da criança. Assim, pretende-se que estas páginas, constituam um espaço de descrição e contextualização da parentalidade nos casais inférteis, com conteúdos relativos ao carácter da mesma.