El impacto de la rehabilitación neuropsicológica en niños con TDAH

Abstract

Introducción: El Trastorno de Hiperactividad y Déficit de Atención (TDAH) es uno de los trastornos más comunes de la infancia. Además, en Portugal, hay un aumento exponencial en el diagnóstico de TDAH. La elección del tratamiento para el TDAH es la terapia de medicamentos, más específicamente metilfenidato. Este componente se coloca en el mercado con los nombres comerciales de Ritalin y Rubifen. No hay estudios longitudinales de este medicamento, así, asegurar que su uso es seguro, es cuestionable. Objetivo: El objetivo de nuestro estudio es comprender el impacto de la habilitación neuropsicológica, dirigida a la atención voluntaria en niños con TDAH. Y, algunos de ellos son medicados con metilfenidato (grupos medicados) y otros no (grupos sin medicamentos). Método: Esta investigación se enmarca en la investigación experimental sobre el modo cuasi-experimental. Lo que caracteriza el método cuasi-experimental es la elección de la muestra no al azar, pre test / post-test, y la existencia de un grupo de control de grupo / experimental. Estudiamos en dos momentos de evaluación, una muestra de ocho niños, pre diagnosticados con TDAH. Basado en el modelo relacional - Historia, la intervención neuropsicológica incluyó cuatro de estos niños. Esta intervención, formaban parte de dos grupos, cada uno compuesto de dos hijos. Esta parte de la muestra se compone de dos niños medicados y dos no medicado. Los cuatro restantes, que no gozan de habilitación neuropsicológica, sino también dos de ellos fueron medicados y dos no medicados. Resultados: Los resultados, aunque no significativa, debido a las limitaciones de nuestro estudio muestran que los niños sujetos a habilitación neuropsicológica, obtener un mayor nivel de supresión de los síntomas psicopatológicos. En contraste, los niños sin habilitación neuropsicológica, tienen un mayor nivel de conservación y / o aumento de los síntomas psicopatológicos. También destacamos el grupo solo disfrutó de habilitación neuropsicológico, los mejores resultados Conclusión: Podemos concluir de nuestro estudio que la habilitación neuropsicológica es un valor añadido en el tratamiento de los niños con ADHD. Sorprendentemente, los resultados obtenidos por los niños sujetos a la medicación, demuestran, más allá de una resistencia o el empeoramiento de las características cognitivas de los sujetos, una tendencia al deterioro emocional.

Introduction: Hyperactivity Disorder and Attention Deficit Disorder (ADHD) is one of the most common childhood disorders. In addition, in Portugal, there is an exponential increase in ADHD diagnoses. The treatment of choice for ADHD is drug therapy, more specifically methylphenidate. This component is marketed under the trade names Ritalin and Rubifen. There are no longitudinal studies of this medication, so ensuring that its consumption is safe becomes questionable. Objective: The objective of our study is to understand the impact of neuropsychological habilitation, directed at voluntary attention, in children with ADHD. Some of them are medicated with methylphenidate (groups with medication) and others are not (groups without medication). Method: This research is framed in experimental research in quasi-experimental mode. What characterizes the quasi-experimental method is the choice of non-random sample, pre-test / post-test and the existence of a control group / experimental group. We studied, in two evaluative moments, a sample of eight children diagnosed with ADHD. Based on the Relational - Historical model, the neuropsychological intervention covered four of these children. From this intervention, two groups, each consisting of two children, were included. This part of the sample is composed of two medicated and two unmedicated children. The remaining four did not benefit from neuropsychological habilitation, however, also two of them were medicated and two were not medicated. Results: The results, although not significant due to the limitations of our study, show that children undergoing neuropsychological habilitation obtain a higher level of suppression of psychopathological symptoms. In contrast, children without neuropsychological qualification have a higher level of preservation and / or increase of psychopathological symptoms. We also emphasize, for the group that only had neuropsychological habilitation, the best results obtained. Conclusion: We can conclude from our study that neuropsychological habilitation is an asset in the treatment of children with ADHD. Surprisingly, the results obtained by children subjected to medication demonstrate, in addition to a resistance or aggravation of the cognitive characteristics of the subjects, a tendency for emotional deterioration.

Introdução: A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), é uma das perturbações infantis mais comum. Além disso, em Portugal, há um aumento exponencial de diagnósticos de PHDA. A terapêutica de eleição, para a PHDA, é a terapêutica medicamentosa, mais propriamente o metilfenidato. Esta componente é colocada nos mercados pelos nomes comerciais Ritalina e Rubifen. Não existem estudos longitudinais desta medicação, pelo que, assegurar que o seu consumo é seguro, torna-se questionável. Objetivo: O objetivo do nosso estudo é perceber o impacto da habilitação neuropsicológica, dirigida à atenção voluntária, em crianças com PHDA. Sendo que, algumas delas, estão medicadas com metilfenidato (grupos com medicação) e outras não (grupos sem medicação). Método: Esta investigação está enquadrada na investigação experimental na modalidade quase-experimental. O que caracteriza o método quase-experimental é a escolha da amostra não aleatória, pré teste/pós teste e a existência de um grupo de controlo/ grupo experimental. Estudámos, em dois momentos avaliativos, uma amostra de oito crianças pré diagnosticadas com PHDA. Tendo como base o modelo Relacional – Histórico, a intervenção neuropsicológica, abrangeu quatro destas crianças. Desta intervenção, fizeram parte dois grupos, cada um, constituído por duas crianças. Esta parte da amostra é composta por duas crianças medicadas e duas não medicadas. As restantes quatro, não usufruíram de habilitação neuropsicológica, contudo, também duas delas estavam medicadas e duas não medicadas. Resultados: Os resultados, ainda que pouco significativos devido às limitações do nosso estudo, demonstram que as crianças sujeitas à habilitação neuropsicológica, obtêm um maior nível de supressão de sintomas psicopatológicos. Contrariamente, as crianças sem habilitação neuropsicológica, apresentam uma maior nível de preservação e/ou acréscimo de sintomas psicopatológicos. Destacamos, também, para o grupo que apenas usufruiu de habilitação neuropsicológica, os melhores resultados obtidos. Conclusão: Podemos concluir do nosso estudo, que a habilitação neuropsicológica, é uma mais-valia no tratamento de crianças com PHDA. Surpreendentemente, os resultados obtidos pelas crianças sujeitas a medicação, demonstram, além de uma resistência ou agravamento de características cognitivas dos sujeitos, uma tendência para deterioração emocional.