Identificador persistente para citar o vincular este elemento: http://hdl.handle.net/10662/7785
Títulos: Calidad de vida y alcoholismo
Otros títulos: Qualidade de Vida e Alcoolismo
Autores/as: Reis, Sandra Cristina Rodrigues Teixeira
Director/a: Sánchez Herrera, Susana
Palabras clave: Autoeficacia;Psicopatologia;Calidad de Vida;Tratamiento;Self-efficacy;Psychopathology;Quality of life;Treatment;Autoeficácia;Qualidade de vida;Tratamento
Fecha de publicación: 2018-07-30
Resumen: El propósito de esta investigación fue examinar la contribución de la capacitación de autoeficacia (variable independiente) en el mantenimiento de los adictos al tratamiento y en el cambio / aumento de su calidad de vida, principal objetivo del tratamiento y la prueba de su efectividad variable). Partiendo de los supuestos teóricos de la intervención psicoterapéutica realizada en la UAC (Coimbra Alcohology Unit), nos dimos cuenta de que, entre otros, el entrenamiento de autoeficacia dentro de la entrevista motivacional es un factor crucial para el tratamiento de la adicción alcohólica. Por lo tanto, creemos que, más que cualquier otro componente del autoconcepto, este factor es predictor de la calidad de vida y su manejo efectivo puede contribuir a mantener a las personas en tratamiento y asegurar el éxito de la intervención. Bajo estas premisas, comenzamos nuestra investigación con un estudio de la capacidad de predicción de autoeficacia a la calidad de vida, seguida de una investigación sobre la forma en que las variables cambian durante el tratamiento y cómo estos cambios dependen de los diferentes grupos de investigación. Para ello, se consultó a 146 adictos alcohólicos que iniciaron tratamiento en la UAC. De éstos, sólo 21 (14,4%) permanecieron en tratamiento, 90 (61,6%) abandonaron el tratamiento durante el internamiento y 35 (24%) después de la primera consulta. Siendo todavía un problema relacionado con el género, la mayoría de los encuestados eran hombres (87% de nuestra muestra) en el rango de edad de 23 a 68, con un valor promedio de edad de 44,7 (desviación estándar = 9,127). Para evaluar las variables del estudio se utilizó la versión en portugués del Inventario Breve de Síntomas (BAV) (Canavarro, 1999) para evaluar los síntomas psicopatológicos y la versión en portugués del Inventario de Autoeficacia Clínica (ICAC) (Vaz Serra, 1985) Para estimar los elementos sociales y emocionales de la autoeficacia. Se utilizó la versión portuguesa de la OMSQOL-BREF como herramienta de evaluación de la calidad de vida, tal como la define la Organización Mundial de la Salud (OMS): la percepción de la población sobre su posición en la vida según (Canavarro, Simões, Vaz Serra, Pereira, Rijo, Quartilho, Gameiro, Paredes y Carona, 2007). Los resultados de nuestro estudio nos llevaron a la conclusión de que el problema del abuso de alcohol sigue siendo un problema de género masculino, constituyendo nuestra muestra del 87% de los hombres y el 13% de las mujeres. Este estudio se realizó para que pudiéramos entender y dejar claro qué variables, más precisamente la autoeficacia y la psicopatología, interfieren con el tratamiento y la calidad de vida de un individuo dependiente del alcohol. Nos permitió validar algunas propuestas teóricas y el tratamiento adoptado por la UAC. También nos permitió darnos cuenta de que la autoeficacia es el único componente del concepto de sí mismo que aumenta desde la primera etapa del tratamiento hasta la segunda. Por lo tanto, podemos concluir con cierto grado de certeza que la autoeficacia es un predictor variable del éxito del tratamiento, como la mejora de la calidad de vida.
The purpose of this research was to examine the contribution made by the self-efficacy training (independent variable) on keeping alcoholic addicts in treatment and on changing/rising their life quality, the main aim of the treatment and the proof of its effectiveness (dependent variable). Based on the theoretical assumptions of the psychotherapeutic intervention undertook in the UAC (Coimbra Alcohology Unit), we realized that, among others, the self-efficacy training within the motivational interview is a crucial factor for alcoholic addiction treatment. Thus, we believe that, more than any other of the self-concept components, this factor is predictor of life quality and its effective handling may contribute to keep people in treatment and to assure the success of the intervention. Under these assumptions, we began our research with a study of the predictor self-efficacy ability to life quality, followed by an investigation upon the way the variables change during the treatment and how these changes depend on the different research target groups. For this purpose, we inquired 146 alcoholic addicts that started treatment in the UAC. From these, only 21 (14,4%) remained in treatment, 90 (61,6%) abandoned the treatment during the internment period and 35 (24%) after the first consultation. Being this still a problem related to gender, most of the inquired were men (87% of our sample) in the age range of 23 to 68, with an average age value of 44,7 (Standard Deviation=9,127). To assess the study variables we used: the Portuguese version of the Brief Symptom Inventory (BSI) (Canavarro, 1999) to evaluate the psychopathological symptoms and the Portuguese version of the Clinic Inventory of Self-efficacy (ICAC) (Vaz Serra, 1985) to estimate the social and emotional elements of Self-efficacy. The Portuguese version of the World Health Organization Quality of Life, brief version (WHOQOL-BREF) was used as the quality of life assessment tool, as it is defined by the World Health Organization (WHO): people’s perception of their position in life according to the culture and value systems in which they live and in relation to their goals, expectations, standards and concerns (Canavarro, Simões, Vaz Serra, Pereira, Rijo, Quartilho, Gameiro, Paredes, & Carona, 2007). The results of our study made us conclude that the problem of alcohol abuse is still a male gender issue, consisting our sample of 87% of men and 13% of women. This study was made so that we could understand and made it clear which variables, more precisely the self-efficacy and the psychopathology, interfere with the treatment and the Life Quality of an alcohol dependent individual. It allowed us to validate some theoretical proposes and the treatment adopted by the UAC. It also allowed us to realize that the self-efficacy is the only component of the self-concept that increases from the first stage of treatment to the second one. Therefore, we may conclude with a degree of certainty that the self-efficacy is a variable predictor of the treatment success such as of the quality of life improvement.
Nesta investigação procurou-se analisar a importância do treino da autoeficácia (variável independente) para o tratamento da dependência alcoólica, observável na manutenção em tratamento e na modificação/elevação da qualidade de vida, objetivo último da intervenção e medida da sua eficácia (variável dependente). Partindo dos pressupostos teóricos da intervenção psicoterapêutica levada a cabo na UAC percebe-se que, entre outros, o treino da autoeficácia no âmbito da entrevista motivacional é um elemento central no tratamento dos dependentes alcoólicos. Assim, acredita-se que esta, mais do que outras componentes do autoconceito, é preditora da qualidade de vida, sendo a sua eficaz manipulação, provavelmente, garantia da eficácia e da manutenção em tratamento. Por isso procurou-se, numa primeira fase, analisar a capacidade preditora da autoeficácia para a qualidade de vida. E, numa segunda fase, analisar o modo como as variáveis se modificam ao longo do tratamento e nos diferentes subgrupos da amostra. Neste sentido foram inquiridos 146 dependentes alcoólicos que iniciaram tratamento na UAC, 90 (61,6%) dos quais abandonaram o tratamento após a fase de internamento, 35 (24%) após a 1ª consulta e 21 (14,4%) se mantiveram em tratamento. Este ainda é um problema ligado ao género, sendo que a maioria dos indivíduos são homens constituindo assim 87% da nossa amostra. As idades situam-se entre os 23 e os 68 anos, com um valor mediano de 44,7 (DP=9,127). Para avaliar as variáveis em estudo foram utilizados: a versão portuguesa do Brief Symptom Inventory (BSI) (Canavarro, 1999) para avaliar a sintomatologia psicopatológica; a versão portuguesa do Inventrário Clínico do Autoconceito (ICAC) (Vaz Serra, 1985), para avaliar os aspetos sociais e emocionais do autoconceito e a versão portuguesa da World Health Organization Quality of Life, versão breve (WHOQOL-Bref) “destina-se à avaliação da qualidade de vida, tal como foi definida pela OMS: perceção do indivíduo sobre a sua posição na vida, dentro dos contextos dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objetivos, expetativas, padrões e preocupações” (Canavarro, Simões, Vaz Serra, Pereira, Rijo, Quartilho, Gameiro, Paredes, & Carona, 2007, p.77). Os resultados permitem concluir que o problema do consumo abusivo do álcool ainda é um problema ligado ao género masculino, sendo a nossa amostra constituída por 87% de indivíduos do sexo masculino e 13% referente ao sexo feminino. Este estudo foi delineado de forma a podermos compreender e a clarificarmos qual/quais a(s) variável(is) mais precisamente a autoeficácia e a psicopatologia interferem no tratamento e na QV do sujeito dependente. Este estudo permitiu-nos validar algumas propostas da literatura e do tratamento que subjaz à UAC. Neste sentido concluímos que a autoeficácia foi a única variável do autoconceito que se eleva da primeira fase de tratamento para a 2ª fase. Portanto, concluímos com grau de certeza que a autoeficácia é uma variável preditora do sucesso do tratamento bem como da elevação da QV.
URI: http://hdl.handle.net/10662/7785
Colección:DPSAN - Artículos
Tesis doctorales

Archivos
Archivo Descripción TamañoFormato 
TDUEX_2018_Reis_SC.pdf2,18 MBAdobe PDFDescargar


Este elemento está sujeto a una licencia Licencia Creative Commons Creative Commons