Identificador persistente para citar o vincular este elemento: http://hdl.handle.net/10662/8282
Títulos: Entre as margens e o centro: Fialho de Almeida, um retrato (im)possível
Otros títulos: Between the margins and the center: Fialho de Almeida, an (im)possible portrait
Autores/as: Mateus, Isabel Cristina
Palabras clave: Almeida, Fialho de (1857-1911);Literatura portuguesa del s. XIX;Estética de fin de siglo;Grotesco;Expresionismo;Portuguese 19th century literature;End-of-the-Century Aesthetics;Grotesque;Expressionism;Literatura portuguesa do séc. XIX;Estéticas fim de século;Expressionismo
Fecha de publicación: 2017
Editor/a: Universidad de Extremadura, Servicio de Publicaciones
Resumen: El año en que celebramos el 160 aniversario del nacimiento de Fialho de Ameida (1857-1911) es más urgente que nunca subrayar el lugar central (en varias obras pioneras) que este autor merece entre los autores más importantes del panorama literario portugués de la segunda mitad del siglo XIX. Fue un autor polifacético y desafortunado, dividido entre los mundos de un autor de folletos, un crítico de arte, un diseñador de paisajes y un delirante inventor de ficción. En todas estas áreas, siempre ha sido calificado como un autor marginal. La suya siempre fue una mirada desde el margen, ya sea geográfica, cultural, literaria o política, de modo que cuando miraba el centro de Europa o la Academia, siempre era para desafiar los cánones y las convenciones y cualquier forma de pensamiento ortodoxo. La "diferencia" de este punto de vista no fue entendida por sus contemporáneos, quienes estaban resentidos por la falta de romanticismo de Fialho. Más de un siglo después, esta visión única revela una visión del futuro. Desde su rechazo al realismo fotográfico, a su crítica del arte, a su escritura fragmentaria, a su fragmentación del "yo", a lo grotesco, al expresionismo, apenas entendido, sin nombre ni rostro en Europa, la escritura de Fialho se abre a una "delirante óptica" que sitúa a este autor en el centro de una modernidad literaria y artística que hoy es importante reconocer.
The year in which we celebrate the 160th anniversary of the birth of Fialho de Ameida (1857-1911) it is more urgent than ever to underline the central place (in various pioneering works) that this author merits among the most important authors of the Portuguese literary landscape of the second half of the 19th century. He was a multifaceted and unlucky author, divided between the worlds of an author of pamphlets, an art critic, a landscape designer, and a delirious inventor of fiction. In all of these areas, he has always been labelled as a marginal author. His was always a gaze from the margin, whether geographical, cultural, literary or political so that when he looked at the centre of Europe or the Academy, it was always to defy canons and conventions and any form of orthodox thought. The “diferença” of this viewpoint was not understood by his contemporaries who resented Fialho’s lack of Romanticism. More than a century later, this unique vision reveals an insight into the future. From his rejection of photographic realism, to his art criticism, to his fragmentary writing, to his fragmentation of “I”, to the grotesque, to expressionism, then barely understood, without name or face in Europe, Fialho´s writing opens up for us a “delirious optic” that places this author in the centre of a literary and artistic modernity that today is important to recognize.
No ano em que se comemora o 160º aniversário do nascimento de Fialho de Almeida (1857-1911) torna-se ainda mais urgente sublinhar o lugar central (a vários títulos pioneiro) que o escritor merece entre os autores mais marcantes da cena literária portuguesa da segunda metade do século XIX. Autor multifacetado e maldito, dividido entre a fúria do panfletário, a acutilância do crítico de arte, a ternura do paisagista e a imaginação delirante do ficcionista, o lugar de Fialho de Almeida tem sido sempre o de escritor “marginal”. O seu foi sempre um olhar das margens geográficas, culturais, literárias, políticas, para o centro da Europa ou das academias, num permanente desafio de cânones e convenções, de toda e qualquer forma de ortodoxia pensante. A “diferença” deste olhar não terá sido compreendida pelos contemporâneos que nele viram o ressentimento do romancista que Fialho nunca poderia ser. À distância de mais de um século, porém, esse olhar revela-nos o futuro que nele já se anunciava e viríamos a reconhecer como nosso. Da recusa do realismo fotográfico à crítica de arte, da escrita fragmentária à fragmentação do “eu”, do grotesco ao expressionismo então apenas adivinhado, ainda sem nome nem rosto na Europa, a escrita de Fialho descobre-nos uma “óptica delirante” que coloca este autor no centro de uma modernidade literária e artística que importa hoje reconhecer.
URI: http://hdl.handle.net/10662/8282
ISSN: 1988-4067
Colección:Limite Vol. 11.2 (2017)

Archivos
Archivo Descripción TamañoFormato 
1888-4067_11_2_155.pdf195,31 kBAdobe PDFDescargar


Este elemento está sujeto a una licencia Licencia Creative Commons Creative Commons