Jorge Ferreira de Vasconcelos: Contra a barbárie

Abstract

Natália Correia decía que, para comprender el fenómeno de la Inquisición en Portugal, debemos leer a los autores que precedieron a “o genial Jorge Ferreira de Vasconcelos”. En segundo lugar, la historia muestra que los períodos de barbarie son precedidos por fulgurantes obras de arte, frecuentemente desenfrenadas de humor y sátira. Desde este punto de vista desarrollaba un ensayo que la autora de los Sonetos Românticos preparó para alertar de "tempos tenebrosos", "algo parecidos aos da Inquisição" que, desde su perspectiva, surgiría "logo nos começos do novo milénio", es decir, del actual. Jorge Ferreira da Silva habría sido así uno de los autores portugueses que presintieron, en su época, el largo ciclo de terror que cabría enfrentar. De ahí, como anota el prof. Aguiar e Silva, el no haber, prudentemente, firmado todos sus escritos.

Natália Correia said that, to understand the phenomenon of the Inquisition in Portugal, we must read the authors who preceded " o genial Jorge Ferreira de Vasconcelos". Second, history shows that periods of barbarism are preceded by flashing works of art, often unbridled in humor and satire. From this point of view, he developed an essay that the author of the Sonetos Românticos prepared to warn of "tempos tenebrosos", "algo parecidos aos da Inquisição" that, from his perspective, would emerge "logo us começos do novo milénio", that is, of the current one. Jorge Ferreira da Silva would have been one of the Portuguese authors who presumed, in his time, the long cycle of terror that could be faced. From there, as the prof. Aguiar e Silva, not having, prudently, signed all his writings.

Natália Correia dizia que para percebermos o fenómeno da Inquisição em Portugal tínhamos de ler os escritores que a antecederam, caso de, sublinhava, “o genial Jorge Ferreira de Vasconcelos”. Segundo ela, a história mostra que os períodos de barbárie são antecipados por fulgurantes obras de arte –com incidência, frequentemente desbragada, das de humor e sátira. Esse seu ponto de vista destinava-se a um ensaio que a autora de Sonetos Românticos preparava como alerta de “tempos tenebrosos”, “algo parecidos aos da Inquisição” que, na sua perspectiva, iriam surgir “logo nos começos do novo milénio”– o actual. Jorge Ferreira da Silva teria sido, assim, um dos autores portugueses a pressentir, na sua época, o longo ciclo de horror que lhe caberia enfrentar. Daí, como anota o prof. Aguiar e Silva, o ele não ter, prudentemente, assinado todos os seus escritos.