Identificador persistente para citar o vincular este elemento: http://hdl.handle.net/10662/18669
Títulos: Dor aguda pós-operatória em mulheres submetidas a cirugia ginecológica
Otros títulos: Acute postoperative pain in women undergoing gynecologic surgery
Dolor postoperatorio agudo en mujeres sometidas a cirugía ginecológica
Autores/as: Rodrigues, Ana Isabel
Antão, Celeste da Cruz Meirinho
Palabras clave: Dolor agudo;Cirugía ginecológica;Enfermeras;Acute pain;Gynecologic surgery;Nurses;Dor aguda;Cirurgia ginecológica;Enfermeiros
Fecha de publicación: 2022
Editor/a: Asociación INFAD
Universidad de Extremadura
Resumen: Introdução: A dor aguda pós-operatória é um problema previsível, cuja prevenção e controlo adequado podem evitar sofrimento desnecessário, economizar recursos em cuidados de saúde e melhorar a qualidade de vida das doentes após cirurgia ginecológica. O enfermeiro é um elemento de referência na abordagem da dor, devendo saber valorizar as diferentes dimensões que constituem este fenómeno. Objetivos: Identificar características da dor aguda pós-operatória (intensidade, severidade, interferência funcional da dor) em doentes submetidas a cirurgia ginecológica e analisar a relação entre variáveis psicológicas e a dor aguda pós-operatória em mulheres submetidas a cirurgia ginecológica. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, correlacional e transversal. Estudou-se uma amostra com 76 mulheres internadas no Serviço de Ginecologia e um hospital do norte de Portugal. Utilizou-se o questionário aplicado em 2 momentos: Momento I - avaliação pré-operatória realizada após admissão das doentes no internamento; Momento II - no segundo dia de pós-operatório, 48 horas após a cirurgia. Além de variáveis sociodemográficas o questionário integrou três instrumentos traduzidos e validados para a população portuguesa, possuindo boas propriedades psicométricas - Inventário Resumido da Dor (BPI), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e Escala de Desânimo Associada à Dor (PCS). Resultados: As mulheres tinham maioritariamente idades entre 48 e 57 anos, casadas. No período pós-operatório, a presença de dor foi referida por 83,9% das mulheres; a ansiedade pós-operatória apresentava um valor médio de 8,32 (DP=3,55), indicando níveis de ansiedade leves. Observou-se que as mulheres apresentavam, em termos médios, dor pós-operatória moderada (3,83±2,34). Nenhuma das variáveis psicológicas estudadas demonstrou influenciar a intensidade da DAPO (p>0.05). No mesmo sentido, a severidade da dor não se mostrou influenciada pelo nível de ansiedade ou de depressão. Já a catastrofização determinou diferenças significativas (p=0,040). Conclusão: Dor aguda no período pós-operatório em cirurgia ginecológica é um aspeto que deve preocupar os profissionais de saúde, pois o controlo da dor é um direito das doentes, por motivos relacionados com a qualidade dos serviços e cuidados de saúde, e também por motivos económicos, pois a dor no período pós-operatório está associada a uma recuperação mais lenta, mais complicações pós-operatórias e internamentos mais longos.
Introduction: Acute postoperative pain is a predictable problem whose prevention and adequate control can avoid unnecessary suffering, save healthcare resources and improve the quality of life of patients after gynecological surgery. Nurses are key players on the approach to pain, and they should be able to assess the different dimensions that constitute this phenomenon. Objectives: To identify characteristics of acute postoperative pain (intensity, severity, functional interference of pain) in patients undergoing gynecological surgery and analyze the relationship between psychological variables and acute postoperative pain in women undergoing gynecological surgery. Methodology: This is a descriptive, correlational and cross-sectional study. We had studied a sample of 76 women admitted to the Gynecology Service from a hospital in the north of Portugal. The questionnaire was applied in two moments: Moment I - preoperative evaluation performed after the admittance of patients to hospitalization; Moment II - on the second postoperative day, 48 hours after surgery. In addition to sociodemographic variables, the questionnaire integrated three instruments translated and validated for the Portuguese population, possessing good psychometric properties - Brief Pain Inventory (BPI), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and Pain Associated Discouragement Scale (PCS). Results: The women were mostly aged between 48 and 57 years, married. In the postoperative period, the presence of pain was reported by 83.9% of women; postoperative anxiety had a mean value of 8.32 (SD=3.55), indicating mild levels of anxiety. It was observed that women had, on average, moderate postoperative pain (3.83±2.34). None of the psychological variables studied has shown to influence the intensity of PADO (p>0.05). In the same sense, the severity of pain wasn’t influenced by the level of anxiety or depression. Catastrophizing, on the other hand, determined significant differences (p=0.040). Conclusion: Acute pain in the post-operative period at gynecological surgery is an aspect that should concern health professionals, because pain control it’s a patients right namely for the quality of health services and care, and also for economic reasons, since that pain in the post-operative period it’s associated with slower recovery, more post-operative complications and longer hospital stays.
El dolor postoperatorio agudo es un problema predecible, cuya prevención y control adecuado puede prevenir sufrimientos innecesarios, ahorrar recursos sanitarios y mejorar la calidad de vida de las pacientes tras una cirugía ginecológica. La enfermera es elemento de referencia en el manejo del dolor, y debe ser capaz de valorar las diferentes dimensiones que constituyen este fenómeno. Objetivos: Identificar las características del dolor postoperatorio agudo (intensidad, gravedad, interferencia funcional del dolor) en pacientes sometidas a cirugía ginecológica y analizar la relación entre variables psicológicas y dolor postoperatorio agudo en mujeres sometidas a cirugía ginecológica. Metodología: Se trata de un estudio descriptivo, correlacional y transversal. Hemos estudiado una muestra de 76 mujeres ingresadas en el Servicio de Ginecología de un hospital del norte de Portugal. El cuestionario fue aplicado en dos momentos: Momento I - evaluación preoperatoria realizada después del ingreso de los pacientes al hospital; Momento II - en el segundo día del postoperatorio, 48 horas después de la cirugía. Además de las variables sociodemográficas, el cuestionario incluyó tres instrumentos traducidos y validados para la población portuguesa, que posee buenas propiedades psicométricas - Inventario Breve de Dolor (BPI), Escala de Ansiedad y Depresión Hospitalaria (HADS) y Escala de Desaliento Asociado al Dolor (PCS). Resultados: Las mujeres tenían en su mayoría edades comprendidas entre 48 y 57 años, casadas. En el postoperatorio, la presencia de dolor fue reportada por el 83,9% de las mujeres; la ansiedad postoperatoria tuvo un valor medio de 8,32 (DE=3,55), lo que indica niveles leves de ansiedad. Se observó que las mujeres presentaron, en términos medios, dolor postoperatorio moderado (3,83±2,34). Ninguna de las variables psicológicas estudiadas ha demostrado influir en la intensidad de PADO (p>0,05). En el mismo sentido, la intensidad del dolor no se vio influenciada por el nivel de ansiedad o depresión. La catastrofización, por otra parte, dejó diferencias significativas (p=0,040). Conclusión: El dolor agudo en el postoperatorio en cirugía ginecológica es un aspecto que debe preocupar a los profesionales de la salud, porque el control del dolor es un derecho del paciente, por motivos relacionados con la calidad de los servicios y cuidados sanitarios, y también por motivos económicos, ya que el dolor en el postoperatorio se asocia a una mayor lentitud de recuperación, más complicaciones postoperatorias y estancias hospitalarias más largas.
URI: http://hdl.handle.net/10662/18669
ISSN: 0214-9877
DOI: 10.17060/ijodaep.2022.n2.v1.2441
Colección:Revista INFAD 2022 Nº 2, vol. 1

Archivos
Archivo Descripción TamañoFormato 
0214-9877_2022_2_1_39.pdf463,23 kBAdobe PDFDescargar


Este elemento está sujeto a una licencia Licencia Creative Commons Creative Commons