Avaliação da consciência fonológica em crianças com surdez: Uma revisão da literatura

Abstract

El acceso al principio alfabético presupone la adquisición y el desarrollo de competencias fonológicas, las cuales deben ser abordadas lo más precozmente posible, sobre todo en niños con sordera, debido a sus dificultades a nivel del lenguaje oral. Paralelamente, son necesarias herramientas de evaluación fiables y válidas que permitan medir la evolución de estos niños, cuando se someten a intervenciones que buscan el desarrollo de dichas competencias. Así, se realizó una revisión sistemática de la literatura sobre programas de intervención que han tenido como objetivo el desarrollo de habilidades fonológicas en niños con sordera. La investigación para esta revisión comenzó con la definición y la concatenación de palabras y expresiones relacionadas con el diseño del estudio, la población y la competencia evaluada, que se insertaron en las bases de datos Scopus, Web of Science, EBSCO, ERIC, ProQuest y Google Scholar. Los procedimientos de selección, síntesis y reporte adoptados siguieron las directrices del PRISMA. Se incluyeron en esta revisión trece estudios publicados en revistas especializadas en las últimas dos décadas, involucrando un total de 268 niños con pérdida auditiva, con edades comprendidas entre los 57 meses y los 15 años. La mayoría de los estudios utilizó instrumentos estandarizados y validados para la evaluación de competencias fonológicas de niños con desarrollo típico de la misma franja etaria y/o nivel de escolaridad. Con excepción de un instrumento, todos los demás analizados tenían como referencia de evaluación la norma, así como la mayoría optó por aplicar total o parcialmente su versión original, mientras que dos estudios realizaron adaptaciones y otros dos crearon sus propios instrumentos. La utilización de estas herramientas fue fundamental para que los profesionales responsables de su aplicación pudieran, a partir de sus resultados, delinear métodos, estrategias y recursos que contribuyan a un acceso pleno y equitativo de estos niños a las formas de comunicación oral y escrita.

Access to the alphabetic principle requires the acquisition and development of phonological skills, which should be addressed as early as possible, especially in children with deafness due to their oral language difficulties. At the same time, reliable and valid assessment tools are needed to measure the progress of these children when they undergo interventions aimed at developing these skills. Therefore, a systematic review of the literature on intervention programs aimed at developing phonological skills in children with deafness was conducted. The search for this review began with the definition and linking of words and phrases related to the study design, the population and the skill assessed, which were entered into the Scopus, Web of Science, EBSCO, ERIC, ProQuest and Google Scholar databases. The screening, synthesis and reporting procedures followed the PRISMA guidelines. Thirteen studies published in peer reviewed journals over the last two decades were included in this review, involving a total of 268 children with hearing loss between the ages of 57 months and 15 years. Most of the studies used standardized and validated instruments to assess the phonological skills of typically developing children of the same age and/or school level. With the exception of one instrument, all other studies used the standard as a reference for assessment, and the majority chose to use all or part of the original version, while two studies made adaptations and two others created their own instruments. The use of these instruments was essential so that the professionals responsible for their use could, on the basis of their results, outline methods, strategies and resources that would contribute to the full and equal access of these children to oral and written communication.

O acesso ao princípio alfabético pressupõe a aquisição e o desenvolvimento de competências fonológicas, as quais devem ser abordadas os mais precocemente possível, sobretudo em crianças com surdez, devido às suas dificuldades ao nível da linguagem oral. Paralelamente, são necessárias ferramentas de avaliação fiáveis e válidas que permitam aferir a evolução destas crianças, quando submetidas a intervenções que visem o desenvolvimento daquelas competências. Assim, realizou se uma revisão sistemática da literatura sobre programas de intervenção que tenham visado o desenvolvimento de habilidades fonológicas, em crianças com surdez. A pesquisa para esta revisão iniciou se com a definição e o encadeamento de palavras e expressões relacionadas com o desenho do estudo, a população e a competência avaliada, que foram inseridas nas bases de dados Scopus, Web of Science, EBSCO, ERIC, ProQuest and Google Scholar. Os procedimentos de triagem, síntese e relato adotados seguiram as diretrizes do PRISMA. Foram incluídos nesta revisão treze estudos publicados em revistas especializadas nas últimas duas décadas, envolvendo um total de 268 crianças com perda auditiva, com idades compreendidas entre os 57 meses e os 15 anos. A maioria dos estudos recorreu a instrumentos estandardizados e validados para a avaliação de competências fonológicas de crianças com desenvolvimento típico da mesma faixa etária e/ou nível de escolaridade. Com exceção de um instrumento, todos os demais analisados tinham como referência de avaliação a norma, assim como a maioria optou por aplicar total ou parcialmente a sua versão original, enquanto dois estudos procederam a adaptações e outros dois criaram os seus próprios instrumentos. A utilização destas ferramentas foi fundamental, para que os profissionais responsáveis pela sua aplicação pudessem, a partir dos seus resultados, delinear métodos, estratégias e recursos que contribuam para um acesso pleno e equitativo destas crianças às formas de comunicação oral e escrita.