Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10662/12174
Title: Etnohistória, Economia e outras ciências humanas: o repertório simbólico que marca os sistemas gráficos étnicos no campo da visualidade aplicados na cestaria indígena
Other Titles: Ethnohistory, economics and other humans ciences: the symbolic repertoire that marks ethnic graphic systems in the visual artsapplied to indigenous basketry
Authors: Santos, Tadeu dos
Keywords: Artesanía;Cestería;Identidad;Káingang;Etnohistoria;Economía;Handle;Basketry;Identity;Kaingang;Etnohistory;Economics;Manejos;Cestaria;Identidade;Etnohistória;Economia
Issue Date: 2021-05-13
Publisher: Instituto de História e Economia
Abstract: El siguiente artículo analiza las relaciones de conocimiento sobre la cestería de los Kaingang en Paraná desde finales del siglo XX hasta la actualidad. Investigaremos el significado detrás de las impresiones aplicadas a las canastas Kaingang, llenas de principios, conocimiento, historia y valores. A través de Etnohistoria, buscamos fuentes escritas, como los documentos e informes de Curt Nimuendaju (1883-1945), que contribuyeron enormemente al campo. Los escritos de Telemâco Borba (1840-1918) de 1904 también revelaron una vasta experiencia de convivencia con los Kaingang. Observar el significado de la cestería nos permitió conocer el día a día de la tribu a medida que los frentes colonizadores se acercaban a sus áreas. A medida que nos acercamos a otros momentos de la historia, nuevos factores entran en juego en el proceso intercultural. Entre ellos, destacamos las tensiones causadas por el interés económico, que históricamente silenciaron a los Kaingang. Al analizar los aspectos étnicos de la visualidad del repertorio, con múltiples trenzas marcadas por un diacrítico específico de la cestería, también podemos notar la transformación de los recursos de resistencia táctica. Según Henry H. Manizer, las tradiciones del tejido de cestas son antiguas y cada grupo de personas tiene su método y sus significados. En consecuencia, presentamos una selección de gráficos basados ​​en la cosmología y propiedades simbólicas del Kaingang y su identificación. Bruce Graham Trigger (1982) muestra que los pueblos indígenas han actuado como sus agentes para escribir su propia etnohistoria. Las reflexiones sobre su territorialidad están conectadas con la cosmología tradicional de Kaingang. Así, la etnohistoria es una herramienta que tiene como objetivo, sobre todo, contribuir al registro y recuperación de la cestería. Hoy está catalogado como un arte en peligro de extinción, amenazado por la desnaturalización y por la cultura del olvido. La violencia simbólica es la responsable de imponer tal cultura, para la cual debemos encontrar urgentemente un antídoto. Debemos estimular la investigación etnohistórica y al mismo tiempo fomentar el estudio de los aspectos económicos y cómo afectan a la cultura material, buscando siempre un enfoque integral e interdisciplinario en todos los campos de las ciencias humanas.
The following article will analyze the relations of knowledge regarding the Kaingang’s basketry in Paraná from the end of the 20th century until today. It will investigate the meaning behind the impressions applied to the Kaingang baskets, filled with principles, knowledge, history,and values. Through Ethnohistory, we sought written sources, such as the documents and reports from Curt Nimuendaju (1883-1945), which highly contributed to the field. Telemâco Borba’s writings (1840-1918) from 1904 also revealed a vast experience of living with the Kaingang. Observing the significance behind basketry allowed us to find out about the tribe’s day-to-day life as the colonizing fronts approached their areas. As we approach other moments in history, new factors come into play in the intercultural process. Among those, we highlight tensions caused by economic interest, which historically silenced the Kaingang. While analyzing the ethnic aspects of the repertoire’s visuality, with multiple braids marked by specific diacritic from basketry, we may also notice the tactical resistance resources’ transformation. According to Henry H. Manizer, basket weaving traditions are ancient, and each group of people has its handle and meanings. Consequently, we present a selection of graphics based on the cosmology and symbolic properties of the Kaingang and their identification. Bruce Graham Trigger (1982) shows that indigenous people have acted as their agents to writing their own ethnohistory. Reflections on their territoriality are connected to Kaingang’s traditional cosmology. Thus, ethnohistory is a tool that aims, above all, to contribute to the recording and recovering of basketry. Today, it is classified as an endangered art, threatened by de-characterization and by the culture of oblivion. Symbolical violence is responsible for imposing such a culture, for which we must pressingly find an antidote. We must stimulate ethnohistorical research while also encouraging the study of economic aspects and how they affect material culture, always looking for a comprehensive and interdisciplinary approach throughout all the fields in human sciences.
O presente artigo tem como objeto de análise as relações de saber, relacionadas às práticas cesteiras dos Kaingang no Paraná a partir do final do século XVII até a atualidade. O objetivo desse estudo é investigar os significados das marcas aplicadas nos trançados Kaingang, carregados de princípios, conhecimentos, história e valores. Por meio da Etnohistória, buscamos fontes escritas, como os documentos e relatos de Curt Nimuendaju (1883-1945), que trouxeram contribuições importantes em suas interpretações. Os escritos de Telêmaco Borba (1840-1918) de 1904 também revelam uma vasta experiência na convivência com os Kaingang. A observação das significações dos trançados permitiu desvelar o cotidiano do povo Kaingang, a medida que se aproximavam as frentes colonizadoras de suas áreas. Conforme outros períodos são abordados, surgem novos fatores no processo intercultural, com as manifestações de interesse econômico que levando ao silenciamento histórico desse povo. Ao analisar-se a conjuntura e os aspectos étnicos da visualidade do repertório, no qual surgiram variados trançados pautados de sinais diacríticos específicos da cestaria, nota-se também a transformação em recursos táticos de resistência. Segundo Henry H. Manizer, as práticas cesteiras são muito antigas e cada povo possui seu manejo e significados próprios. Como resultado, apresentamos a seleção de grafismos com significados na cosmologia das complementariedades Kaingang e a identificação de suas propriedades simbólicas. Bruce Graham Trigger (1982) demonstra que os indígenas têm sido agentes de sua própria etno-história e a reflexão que envolve sua territorialidade está relacionada com a cosmologia tradicional Kaingang. Nesse sentido, a etnohistória é uma ferramenta que almeja, acima de tudo, contribuir para o registro e o resgate de uma arte ameaçada de descaracterização e extinção pela cultura do esquecimento. Tal cultura é imposta pela violência simbólica, para a qual precisamos urgentemente um antidoto, buscando sempre estimular pesquisas etnohistóricas e o estudo dos aspectos econômicos sobre a cultura material, dando-lhes um tratamento mais compreensivo e integrado nas ciências humanas como um todo.
URI: http://hdl.handle.net/10662/12174
ISSN: 1808-5318
Appears in Collections:História e Economia Vol. 24 (2020)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
1808-5318_24_106.pdf808,16 kBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons