Identificador persistente para citar o vincular este elemento: http://hdl.handle.net/10662/12741
Títulos: Doença mental crenças dos profissionais da educação, saúde e segurança
Otros títulos: Mental illness beliefs of education, health and safety professionals
Creencias sobre enfermedades mentales de los profesionales de la educación, la salud y la seguridad
Autores/as: Cruz, Carla María
Chaves, Cláudia
Coutinho, Emília
Duarte, João
Nelas, Paula Alexandra
Palabras clave: Doença mental;Crenças;Agentes educativos;Mental illness;Beliefs;Educational agents
Fecha de publicación: 2020
Editor/a: Asociación INFAD
Universidad de Extremadura
Resumen: Enquadramento: Ainda persiste na sociedade atual a crença de que as pessoas com doença mental são imprevisíveis, violentas e perigosas, surgindo indiscriminadamente crenças das doenças do foro mental e psiquiátrico, que prejudicam a qualidade de vida das pessoas que delas padecem. Objetivos: Identificar as variáveis sociodemográficas que interferem nas crenças, sobre doença mental, dos profissionais da educação, saúde e segurança; averiguar de que modo as variáveis socioprofissionais interferem nas crenças, sobre doença mental, dos profissionais da educação, saúde e segurança. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional. Os dados foram colhidos junto de 136 agentes educativos, sendo 62,5% professores, 32,4% enfermeiros e 5,1% agentes de segurança pública, maioritariamente do género feminino (70,6%), com uma idade média de 48,34 anos (±7,49 anos). Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e socioprofissional e o Inventário de Crenças sobre a Doença Mental (Loureiro, Dias e Ferreira, 2009). Resultados: Os agentes educativos (profissionais da educação, saúde e segurança) apresentam níveis mais elevados de crenças em relação ao reconhecimento da doença (M=4,69±0,64) e em relação à doença mental como condição médica (M=4,48±0,73), com menor índice médio na causa de estigma e discriminação (M=2,21±0,68). As variáveis sociodemográficas que interferiram nas crenças em saúde mental são o sexo, a idade e as habilitações literárias; as variáveis socioprofissionais que influenciaram as crenças em saúde mental nos profissionais da educação, saúde e segurança, foram o grupo profissional e o tempo de serviço; as variáveis preditoras da incurabilidade, do reconhecimento da doença, da perigosidade e da crença na doença mental como condição médica são a idade, o sexo masculino, os residentes em meio urbano e o tempo de serviço ≤20 anos. Conclusões: Os resultados deste estudo levam a inferir a necessidade de se desenvolverem ações de formação e/ou programas de educação para a saúde com o objetivo de dotar as comunidade de mais literacia em saúde mental, onde o enfermeiro tem um papel de destaque, como agente promotor de literacia em saúde mental, o que certamente contribuirá para a desmistificação de crenças sobre as doenças mentais e um melhor cuidar da pessoa com patologia mental.
Background: The belief that people with mental illness are unpredictable, violent and dangerous still persists in today’s society, with indiscriminate beliefs about mental and psychiatric illnesses that harm the quality of life of people who suffer from them. Objectives: To identify the socio-demographic variables that interfere in the beliefs, about mental illness, of the professionals of education, health and safety; to find out how the socio-professional variables interfere in the beliefs, about mental illness, of the professionals of education, health and safety. Methods: Quantitative, transversal and descriptive-correlational study. Data were collected from 136 educational agents, 62.5% of whom were teachers, 32.4% nurses and 5.1% public security agents, mostly female (70.6%), with an average age of 48.34 years (±7.49 years). A socio-demographic and socio-professional characterisation questionnaire and the Mental Illness Belief Inventory (Loureiro, Dias e Ferreira, 2009) were used as data collection tools. Results: Educational agents (education, health and safety professionals) present higher levels of beliefs regarding the recognition of the disease (M=4.69±0.64) and regarding mental illness as a medical condition (M=4.48±0.73), with lower average index in the cause of stigma and discrimination (M=2.21±0.68). The sociodemographic variables that interfered with mental health beliefs are gender, age and education; the socioprofessional variables that influenced mental health beliefs in education, health and safety professionals were the professional group and length of service; the predictor variables of incurability, recognition of illness, dangerousness and belief in mental illness as a medical condition are age, male gender, urban residents and length of service ≤20 years. Conclusions: The results of this study lead to infer the need to develop training actions and/or health education programs in order to provide communities with more mental health literacy, where the nurse has a prominent role as a promoter of mental health literacy, which will certainly contribute to the demystification of beliefs about mental illness and a better care of the person with mental pathology.
Antecedentes: La creencia de que las personas con enfermedades mentales son impredecibles, violentas y peligrosas aún persiste en la sociedad actual, con creencias indiscriminadas sobre las enfermedades mentales y psiquiátricas que perjudican la calidad de vida de las personas que las padecen. Objetivos: Identificar las variables sociodemográficas que interfieren en las creencias, sobre la enfermedad mental, de los profesionales de la educación, la salud y la seguridad; conocer cómo las variables socioprofesionales interfieren en las creencias, sobre la enfermedad mental, de los profesionales de la educación, la salud y la seguridad. Métodos: Estudio cuantitativo, transversal y descriptivo-correlacional. Se recogieron datos de 136 agentes educativos, de los cuales el 62,5% eran docentes, el 32,4% enfermeras y el 5,1% agentes de seguridad pública, en su mayoría mujeres (70,6%), con una edad media de 48,34 años (± 7,49 años). Se utilizó un cuestionario de caracterización sociodemográfica y socioprofesional y el Inventario de Creencias en Enfermedad Mental (Loureiro, Dias e Ferreira, 2009) como herramientas de recolección de datos. Resultados: Los agentes educativos (profesionales de la educación, la salud y la seguridad) presentan mayores niveles de creencias sobre el reconocimiento de la enfermedad (M = 4,69 ± 0,64) y sobre la enfermedad mental como condición médica (M = 4,48 ± 0,73), con menor índice promedio. en la causa del estigma y la discriminación (M = 2,21 ± 0,68). Las variables sociodemográficas que interfirieron con las creencias de salud mental son el género, la edad y la educación; las variables socioprofesionales que influyeron en las creencias de salud mental en los profesionales de la educación, la salud y la seguridad fueron el grupo profesional y la antigüedad; las variables predictoras de incurabilidad, reconocimiento de enfermedad, peligrosidad y creencia en la enfermedad mental como condición médica son edad, sexo masculino, residentes urbanos y antigüedad ≤ 20 años. Conclusiones: Los resultados de este estudio llevan a inferir la necesidad de desarrollar acciones formativas y / o programas de educación en salud con el fin de dotar a las comunidades de una mayor alfabetización en salud mental, donde la enfermera tiene un papel destacado como promotora de la alfabetización en salud mental, lo que ciertamente contribuyen a la desmitificación de las creencias sobre la enfermedad mental y a una mejor atención de la persona con patología mental.
URI: http://hdl.handle.net/10662/12741
ISSN: 0214-9877
DOI: 10.17060/ijodaep.2020.n1.v2.1824
Colección:Revista INFAD 2020 Nº 1, vol. 2

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