Crítica de la concepción ahistórica en el cognitivismo de Jean Piaget

Abstract

Cuando hablamos de aprender la llamada perspectiva biológica de Jean Piaget a menudo se compara con el razonamiento de Lev Vygotsky. Ambos reconocieron el papel activo de los niños en la construcción del conocimiento. Sin embargo, difieren porque, a diferencia de Piaget, Vygotsky argumenta que la asimilación de nueva información no tiene que esperar a un nivel adecuado de desarrollo, sino que, por el contrario, debería producir este desarrollo a través de la instrucción formal. La cooperación entre el profesor y el alumno promueve el desarrollo de funciones psicológicas superiores, cuando se opera en su área de próximo desarrollo. El estudio experimental tiene como objetivo confirmar que la educación escolar y sus conceptos científicos son fundamentales para este proceso. Se constituyó una muestra de ochenta adultos que adquirieron diferentes niveles de escolaridad (analfabetos a graduados) y se utilizaron cuatro pruebas de evaluación cognitiva piagetianas creadas para niños, adolescentes y adultos. El presente estudio sugiere que el nivel de educación es el factor distintivo en el desarrollo de capacidades de resolución de problemas que implican el ejercicio de funciones psicológicas superiores.

Jean Piaget’s so-called biological perspective is often paired with the viewpoint of Lev Vygotsky when we speak of learning in humans. Both authors acknowledged the active role of children in the construction of knowledge. However, they differ in that, unlike Piaget, Vygotsky believed that the assimilation of new information does not have to wait for an appropriate level of development but must, on the contrary, produce that development through instruction; thus, cooperation between teacher and student promotes the development of higher psychological functions. The present research presents proof that school instruction is instrumental in this process. Samples of adults who had acquired distinct levels of schooling (from illiterates to university students) are differentiated experimentally through the use of four Piagetian cognitive problem-solving tasks created for adolescents and adults. The present research suggests that instructional level is the distinctive factor in the development of those problem-solving capacities that implicate higher psychological functions.

Quando falamos de aprendizagem a chamada perspetiva biológica de Jean Piaget é muitas vezes comparada com o raciocínio de Lev Vygotsky. Ambos reconheceram o papel ativo das crianças na construção do conhecimento. Porém, eles diferem porque, ao contrário de Piaget, Vygotsky defende que a assimilação de novas informações não precisa esperar por um nível apropriado de desenvolvimento, mas deve, pelo contrário, produzir esse desenvolvimento por meio da instrução formal. A cooperação entre professor e aluno promove o desenvolvimento de funções psicológicas superiores, quando operacionalizado na sua zona de próximo desenvolvimento. O estudo-experimental pretende confirmar que a instrução escolar e os seus conceitos-científicos são fundamentais para esse processo. Foi constituída uma amostra de oitenta adultos que adquiriram níveis distintos de escolaridade (analfabetos a licenciados) e foram utilizadas quatro provas de avaliação cognitiva piagetianas de resolução de problemas criadas para crianças, adolescentes e adultos. O presente estudo sugere que o nível de instrução é o fator distintivo no desenvolvimento das capacidades de resolução de problemas que envolvem o exercício das funções psicológicas superiores.