Vinculação em adolescentes toxicodependentes

Abstract

Los autores realizaron un estudio preliminar sobre el apego en un grupo de 17 adolescentes, 11 chicos y 6 chicas, dependientes de opiáceos en tratamiento en una comunidad terapéutica, en régimen residencial, en una población con una edad media de 15,9 años. Cabe destacar que el modelo de intervención terapéutica implementado en esta unidad de tratamiento es de inspiración cognitivo-conductual. Se aplicó el test IPPA, instrumento de medida utilizado para evaluar la percepción del apego de los adolescentes, en la traducción para la población portuguesa del Inventario de Apego entre Padres y Pares (IPPA), versión realizada por Armsden y Greenberg (1987) y traducida por Lúcia Maria Mendes Fragoso Neves y que ya ha sido utilizada en una tesis doctoral para la evaluación del Apego en adolescentes sanos y asmáticos. También se utilizó el Test de Dibujos en Círculo que representa las relaciones entre el adolescente y sus padres, de S. Pipp, P. Shaver, S. Jennings, S. Lamborn, & K.W. Fischer, (1985), en su versión portuguesa de M. Cristina Canavarro. Este test fue creado para evaluar la percepción subjetiva que los sujetos tienen de su relación con cada uno de sus padres en las diferentes etapas del desarrollo de su personalidad. Los resultados obtenidos en este estudio preliminar concuerdan con otros estudios realizados. Fue posible identificar en estos jóvenes una diferencia estadísticamente significativa de apego inseguro al padre y a la madre, en comparación con una población de 445 jóvenes adolescentes de enseñanza secundaria de la región norte de Portugal. Los adolescentes toxicómanos, en la prueba de Dibujo de Círculos, mostraron una percepción estadísticamente muy significativa de gran alienación del padre y de la madre principalmente en los primeros 5 años de vida y también en los períodos posteriores de su ciclo vital. Estos resultados nos devuelven al estudio de la importancia de las relaciones de confianza y de compartir las emociones necesarias para la recuperación del perturbado proceso de autonomia e individualización en los adolescentes drogodependientes.

The authors carried out a preliminary study on the attachment in a group of 17 adolescents, 11 boys and 6 girls, dependent on opiates in treatment in a therapeutic community, in a residential setting, in a population with a mean age of 15.9 years. It should be noted that the therapeutic intervention model implemented in this treatment unit is of cognitive-behavioural inspiration. The IPPA test was applied, a measuring instrument used to assess the perception of the adolescents' attachment, in the translation for the Portuguese population of the Inventory of Parent and Peer Attachment (IPPA), version carried out by Armsden and Greenberg (1987) and translated by Lúcia Maria Mendes Fragoso Neves and which has already been used in a PhD thesis for the assessment of Attachment in healthy adolescents and asthmatics. The Circle Drawings Test representing the relations between the adolescent and his/her parents, by S. Pipp, P. Shaver, S. Jennings, S. Lamborn, & K.W. Fischer, (1985), in its Portuguese version by M. Cristina Canavarro, was also used. This test was created to evaluate the subjective perception that subjects have of their relationship with each of their parents in the different stages of their personality development. The results obtained in this preliminary study are in agreement with other studies carried out. It was possible to identify in these young people a statistically significant difference of insecure attachment to the father and mother, compared to a population of 445 young secondary school adolescents from the northern region of Portugal. The adolescent drug addicts, in the Circle Drawing test, showed a statistically very significant perception of great alienation from the father and mother mainly in the first 5 years of life and also in the later periods of their life cycle. These results bring us back to the study of the importance of trusting relationships and sharing the emotions necessary for the recovery of the disturbed process of autonomisation and individuation in substance-dependent adolescents.

Os autores realizaram um estudo preliminar sobre a vinculação num grupo de 17 adolescentes, sendo 11 rapazes e 6 raparigas, dependentes de opiáceos em tratamento em comunidade terapêutica, em regime residencial, numa população com a média de idades de 15,9 anos. De salientar, que o modelo de intervenção terapêutica implementado na referida unidade de tratamento é de inspiração cognitivo-comportamental. Foi aplicado o teste IPPA, instrumento de medida utilizado para avaliar a percepção da vinculação dos adolescentes, na tradução aferida para a população portuguesa do Inventory of Parent and Peer Attachment (IPPA), versão realizada pelo Armsden e Greenberg (1987) e traduzida pela Lúcia Maria Mendes Fragoso Neves e que já foi utilizada numa tese de doutoramento para avaliação da Vinculação em adolescentes saudáveis e asmáticos. Foi, também, utilizado o teste dos Desenhos de Círculos Representativos das relações entre o adolescente e seus pais, de S.Pipp, P. Shaver, S. Jennings, S. Lamborn, & K.W.Fischer, (1985), em sua versão Portuguesa do M. Cristina Canavarro. Este teste foi criado para avaliar a percepção subjectiva que os sujeitos têm de sua relação com cada um dos progenitores nos diferentes estádios de desenvolvimento de sua personalidade. Os resultados obtidos neste estudo preliminar estão de acordo com outros estudos efectuados. Foi possível identificar nestes jovens uma diferença estatisticamente significativa de vinculação insegura ao pai e à mãe, comparando-a com uma população de 445 jovens adolescentes do ensino secundário da região Norte de Portugal. Os adolescentes toxicodependentes, no teste dos desenhos de Círculos apresentavam uma percepção estatisticamente muito significativa de grande afastamento ao pai e à mãe principalmente nos primeiros 5 anos de vida e também nos períodos ulteriores do seu ciclo vital. Estes resultados remetem-nos para o estudo da importância das relações de confiança e partilha de emoções necessários para a recuperação do processo de autonomização e individuação perturbado nos adolescentes dependentes de substâncias.