Identificador persistente para citar o vincular este elemento: http://hdl.handle.net/10662/9386
Títulos: Um mito do tráfico marítimo e das desventuras da ambição. "O Navio Fantasma, ou o Holandês Voador"
Otros títulos: A myth of maritime traffic and the misadventures of ambition. "The Phantom Ship or the Flying Dutchman"
Autores/as: Jorge, Carlos Jorge Figueiredo
Palabras clave: Leyendas marítimas;Codicia expansionista;Imágenes góticas;Maritime legends;Expansionist greed;Gothic imagery;Lendas marítimas;Cobiça expansionista;Imaginário gótico
Fecha de publicación: 2018
Editor/a: Universidad de Extremadura, Servicio de Publicaciones
Resumen: La novela del Capitán Frederick Marryat, "Phantom Ship" (1839), es, tal vez, el texto que más ampliamente desarrolla el conjunto de acontecimientos, peripecias y catástrofes que se conocen, según una denominación casi siempre mítica-legendaria, por el nombre de "barco fantasma" o bajo la designación de "Holandés Errante". El aspecto más interesante de la novela de Marryatt, sin embargo, reside, no tanto en su dimensión literaria, que, para algunos gustos más exigentes, en cuanto a la grandeza y aceptabilidad canónicas, resultaba "débil", como en el hecho de que permanentemente cruza los valores culturales basados en las ideologías religiosas, nacionales y políticas de la época referida. A pesar de la reserva de los críticos, la aceptación popular fue grande, como era costumbre en la época, en obras que se integraban, tanto en el género temático conocido como "romance marítimo", como en los modelos que sugerían lo sobrenatural propios del goticismo (que es, por otra parte, enfatizado en el subtítulo, bien "paratextual" o "peritextual" del libro como "novela gótica", el cual es omitido en algunas ediciones de la obra). Aunque la óptica es la de un marinero inglés, con fuertes indicios de los valores democráticos, liberales e ilustrados, el universo de los litigios y enfrentamientos que refleja se asemeja mucho a aquel que ya habíamos encontrado en la "Historia Trágico-Marítima" de Bernardo Gomes de Brito. La comprensión de los valores de referencia de tiempo en la diégesis de la novela nada debe a la que queda patente en los relatos recogidos y reescritos por el autor portugués del siglo XVIII.
The captain Frederick Marryat novel the Phantom Ship (1839) is, perhaps, the text were, more at length, takes place the set of events, adventures and disasters, which are known, according to a configuration almost always legendary-mythical by the name of “Ship Ghost” or as the “Flying Dutchman”. The most interesting aspect that the romance of Marryatt has, however, lies not so much in its literary dimension, which, for some more demanding tastes regarding the canonical magnitude and acceptability, was weak, as that permanently it crosses the cultural values based on religious, national and political ideologies of the time referred to. Notwithstanding, the reservation of critics, popular acceptance was great, as was the custom at the time, in works that was either known as "maritime novel, as much as those in the models suggesting the supernatural Gothic (that is, in fact, emphasized in the subtitle, “peritextualy” or “paratextualy” – “Gothic Novel”, which is omitted in some editions of the work). Although in the optics of an English sailor, with strong indications of democratic values, liberal and enlightened, the universe of disputes and confrontations that transpires, is very similar to the one we found in the “Tragic-Maritime Story” by Bernardo Gomes de Brito. The understanding of the values of the time reference in the diegesis of romance, has the same value patent in the collected and rewritten narratives by the Portuguese 18th century author.
O romance do Capitão Frederick Marryat, “Phantom Ship” (1839), é, talvez, o texto que mais longamente desenrola o conjunto de acontecimentos, peripécias e catástrofes que são conhecidos, segundo uma configuração quase sempre mítico-lendária, pelo nome de “Navio Fantasma” ou sob a designação de “Holandês Voador”. O mais interessante aspecto que o romance de Marryatt tem, no entanto, reside, não tanto na sua dimensão literária, que, para alguns gostos mais exigentes, quanto à grandeza e aceitabilidade canónicas, até era “fraca”, como no facto de, permanentemente, cruzar os valores culturais assentes nas ideologias religiosas, nacionais e políticas da época referida. Não obstante a reserva dos críticos, a aceitação popular foi grande, como era costume, na época, em obras que se integravam, quer no género temático conhecido como “romance marítimo”, quer nos modelos a sugerirem o sobrenatural do gótico (que é, aliás, enfatizado no subtítulo, bem “paratextual” ou “peritextual” do livro – “Gothic Novel”, o qual é omitido em algumas edições da obra). Embora a óptica seja a de um marinheiro inglês, com fortes indícios dos valores democráticos, liberais e esclarecidos, o universo dos litígios e confrontos que nele transparece muito se assemelha àquele que já tínhamos encontrado na “História Trágico-Marítima” de Bernardo Gomes de Brito. A compreensão dos valores da época em referência na diegese do romance nada fica a dever aos que se patenteiam nas narrativas coligidas e reescritas pelo autor português setecentista.
URI: http://hdl.handle.net/10662/9386
ISSN: 1988-4067
Colección:Limite Vol. 12.2 (2018)

Archivos
Archivo Descripción TamañoFormato 
1888-4067_12_2_39.pdf338,29 kBAdobe PDFDescargar


Este elemento está sujeto a una licencia Licencia Creative Commons Creative Commons