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http://hdl.handle.net/10662/3909
Title: | Vientos de cambio en el empleo público y la pervivencia de los principios fundamentales |
Authors: | Veiga e Moura, Paulo Jorge Teixeira da |
metadata.dc.contributor.advisor: | Álvarez García, Vicente |
Keywords: | Función pública;Laboralización;Régimen estatutario;Empleo público;Public employment;Privatization;Statutory regime;Public employment;Função pública;Laboralização;Regime estatutário |
Issue Date: | 2016-02-18 |
metadata.dc.date.submitted: | 8-Feb-2016 |
Abstract: | La crisis del Estado de Derecho Social puso en duda el tradicional régimen estatutario de los trabajadores públicos, produciéndose su sustitución por el Derecho laboral como instrumento regulador de las relaciones de empleo público, en un fenómeno de atracción denominado laboralización. No obstante, el empleo público es una realidad ontológicamente diferente del empleo privado, ya que posee un ADN completamente diferente que resiste todos los vientos de cambio, como lo demostró la reciente crisis económica de Europa, que solo reforzó la necesidad de un régimen estatutario, caracterizado por un mínimo denominador iuspublicista. De manera que la Administración Pública ni es ni puede funcionar como una empresa, asimismo todo el régimen del empleo público es necesariamente un régimen estatutario, sin que eso implique una total "funcionarización" de las relaciones de empleo público o una absoluta impermeabilidad de las mismas al Derecho laboral. La eficacia de la Administración Pública no supone la sustitución sino la modernización del régimen estatutario, por lo que es momento de repensar el empleo público, adaptarlo a las nuevas exigencias que la realidad económica y social le imponen y encontrar el punto de equilibrio necesario entre lo que integra el núcleo mínimo de derechos adquiridos de los funcionarios y el devenir social. The State of Social Law´s crisis jeopardized the civil servant´s statutory regime, which was replaced by labor law in most matters concerning public employment relationships, in a phenomenon named “laborlization”. However, public and private employment are two completely different realities, as the recent european economic crisis just showed us, enforcing the idea that a statutory regime is, in fact, what suits us best. We know for sure that the Public Administration is not an enterprise and cannot work like one, just as well as we know that the public employment regime is, inevitably, a statutory regime, but that doesn´t mean that the public employment rules are insensitive to the labour regime. In fact, the Public Administration´s efficiency will be gained not by the replacement of the statutory regime by any other, but by its improvement, therefore the time as come to rethink public employment, adapt it to the claims that the new social and economic reality demands and find the perfect balance between the civil servant´s acquired rights and the social becoming. A crise do Estado de Direito Social colocou em causa o tradicional regime estatutário dos trabalhadores públicos, operando-se a sua substituição pelo direito laboral enquanto instrumento disciplinador das relações de emprego público, num fenómeno de atracção denominado por laboralização. Porém, o emprego público é uma realidade ontologicamente diferente do emprego privado, possuindo um ADN completamente distinto que resiste a todos os ventos de mudança, como o demonstrou a recente crise económica da Europa, que só reforçou a necessidade de um regime estatutário, caracterizado por um mínimo denominador jus-publicista. Tal como a Administração Pública não é nem pode funcionar como uma empresa, também todo o regime do emprego público é necessariamente um regime estatutário, sem que isso signifique uma total funcionarização das relações de emprego público ou uma absoluta impermeabilidade das mesmas ao direito laboral. A eficácia da Administração Pública não passa pela substituição mas antes pela modernização do regime estatutário, pelo que é tempo de repensar o emprego público, adaptá-lo às novas exigências que a realidade económica e social lhe impõe e encontrar o necessário ponto de equilíbrio entre o que integra o núcleo mínimo de direitos adquiridos dos funcionários e o devir social. |
URI: | http://hdl.handle.net/10662/3909 |
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