De Badajoz a Málaga: Trayectoria del Portugués Estêvão de Brito como Maestro de Capilla

Abstract

Con objeto de aportar nuevas informaciones a las ya conocidas acerca de la estancia del maestro de capilla luso Estêvão de Brito en la Catedral de Málaga (1613 a 1641), se aborda el vaciado de las actas del cabildo de dicha catedral para poder reunir nuevas evidencias. La repentina marcha del músico portugués de su anterior destino, la catedral de Badajoz, conllevó una serie de situaciones que abordamos en este artículo, como fueron los intentos del Cabildo pacense por recuperarle, el proceso de oposición frente a otros maestros de capilla como Gabriel de Páez, Juan Gutiérrez de Padilla o Francisco Martínez de Ávalos, la gran influencia que continuó teniendo en la catedral pacense, al igual que la labor tanto artística como docente que llevó a cabo durante 28 años y su interés expreso por conservarla. Se presentan fuentes primarias inéditas y se referencian otras ya conocidas para su sencilla localización.

In order to provide new information to those already known about the stay of the Portuguese chapel master Estêvão de Brito in the Cathedral of Málaga (1613 to 1641), it has been made a review of this Cathedral cabildo’s acts so as to collect new information. The sudden departure of the Portuguese musician from his previous destination, Badajoz cathedral, entailed some situations addressed in this article such as the attempts of the Cabildo to make him back, the opposition process against other chapel masters such as Gabriel de Páez, Juan Gutiérrez de Padilla or Francisco Martínez de Ávalos, the great influence that he maintained on Badajoz cathedral, as well as the artistic and teaching work that he carried out for 28 years and his expressed interest in preserving it. Unpublished primary sources are presented and other sources already known are referenced for their easy location.

Com o propósito de oferecer nova informação à já conhecida sobre a estadia do mestre de capela português Estêvão de Brito na Sé de Málaga (1613 até 1641), procede-se ao esvaziamento das atas do capítulo da dita catedral para a recolha de novas evidências. A súbita saída do músico português do seu destino anterior, a Sé de Badajoz, conduziu a uma série de situações que serão abordadas neste artigo, como as tentativas do Capítulo pacense para o recuperar, o processo de oposição contra outros mestres de capela como Gabriel de Páez, Juan Gutiérrez de Padilla ou Francisco Martínez de Ávalos, a grande influência que continuou a ter na Sé de Badajoz, assim como o trabalho artístico e docente que foi desenvolvido por ele durante 28 anos e o seu interesse expresso em mantê-lo. Fontes primárias não publicadas são apresentadas e outras já conhecidas são referenciadas pela sua fácil localização.