Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10662/18586
Title: Família estendida: Teorizando sobre sua importância no desenvolvimento da família nuclear
Other Titles: Familia extendida: Teorizando sobre su importancia en el desarrollo de la familia nuclear
Authors: Perazzolo, Olga Araujo
Pereira, Siloe
Keywords: Família nuclear;Família estendida;Desenvolvimento familiar;Familia nuclear;Familia extendida;Desarrollo familiar;Nuclear family;Extended family;Development family
Issue Date: 2008
Publisher: Asociación INFAD
Universidad de Extremadura
Abstract: Las construcciones teóricas sobre la familia, en los últimos cien años, sentaron las bases de los aspectos fundamentales sobre los que se han producido avances significativos en el mundo de la psicología. Hoy existen modelos explicativos y estrategias de intervención que toman en cuenta las interacciones familiares en el proceso de constitución de los sujetos, la enfermedad y las relaciones sociales. Sin embargo, las teorías sobre la familia extensa y su papel efectivo como primera y fundamental instancia del desarrollo de la familia nuclear aún son restringidas. Así, es necesario pensar y profundizar reflexiones al respecto, pues existen indicadores suficientes para asumir que la familia extensa no es un mero conjunto de parientes, ni un sistema en extinción que debe ceder y saber diferenciarse del resto de las familias en formación. Es necesario entenderlo más allá de de un apoyo difuso, o incluso un vector para transmitir legados a la esfera de la familia nuclear. Por ello, es pertinente desvelar caminos que permitan concebir a la familia extensa como el primer espacio de diálogo que contribuya al crecimiento de nuevos grupos. Como en ningún otro campo relacional el diálogo tiende a estar marcado por la escucha, coloreado por el afecto y fortalecido por el deseo. Por tanto, a le corresponde permanecer vivo y activo para “hablar” del futuro; “enseñar” las muchas cosas que sólo tienen significado y valor a su debido tiempo, como por ejemplo sobre los niños, sobre la espera, el envejecimiento, la muerte; contribuir a la interpretación de las demandas sociales; ser la base de los inevitables enfrentamientos que conduzcan a la transformación, alimentando la esperanza y la salud de la familia nuclear.
The theoretician constructions about family in the last one hundred years established the fundamental pillars in which were made expressive advances in the universe of psychology. Nowadays, there are illustrative models and strategies of intervention that consider the family interactions in the process of establishment of subjects, disease and the social relations. But the theorizations are still very restricted about extended family and its effective role as the first and fundamental entreaty of development of the nuclear family. Thus, there is the need to stop and think and go deep in the reflections about this issue because there are enough indicators to suppose that the extended family is not just a mere complex of relatives or an extinction system that must give place and be different from the new developing families. It also needs to be understood further than a niche of diffuse support or still, a transmission vector of legacy for the nuclear family sphere. Because of this it is important to build a longer way that allows conceiving the extended family as the first space of interlocution contributive to the growing of new groups. In none of other relational fields the dialogue tends to be so fixed by the listening, colored by the affection and fortified by the desire. So, it is up to it to keep itself alive and active to talk about the future; to teach many things that just in a certain time has meaning and value – about children, about waiting, about get older, about die; to contribute on the elucidation of the social demands; and to be the base of the inevitable confrontations that conduct to the transformation providing the hope and the health of the nuclear family.
As construções teóricas sobre a família, nos últimos cem anos, assentaram os pilares fundamentais sobre os quais foram realizados avanços expressivos no universo da psicologia. Hoje, conta-se com modelos explicativos e estratégias de intervenção que levam em consideração as interações familiares no processo de constituição dos sujeitos, da doença, das relações sociais. Mas são ainda restritas as teorizações sobre a família estendida e seu papel efetivo como primeira e fundamental instância de desenvolvimento da família nuclear. Assim, há que se pensar e aprofundar reflexões a ese respeito, pois há indicadores suficientes para supor que a família estendida não constitui mero conjunto de parentes, ou um sistema em extinção que deve ceder lugar e saber-se diferenciado das novas famílias em formação. Ela precisa ser entendida para além de um nicho de apoio difuso, ou, ainda, um vetor de transmissão de legados à esfera familiar nuclear. Por isso, faz-se pertinente desvelar caminhos que permitam conceber a família estendida como o primeiro espaço de interlocução contributiva ao crescimento de novos grupos, pois em nenhum outro campo relacional o diálogo tende a estar tão marcado pela escuta, colorido pelo afeto e fortalecido pelo desejo. Portanto, cabe a ela manter-se viva e atuante para “falar” sobre o porvir; para “ensinar” as muitas coisas que só num tempo devido têm sentido e valor, como sobre filhos, sobre esperar, envelhecer, morrer; para contribuir na interpretação das demandas sociais; para ser base dos confrontos inevitáveis que conduzem à transformação, alimentando a esperança e a saúde da família nuclear.
URI: http://hdl.handle.net/10662/18586
ISSN: 0214-9877
Appears in Collections:Revista INFAD 2008 Nº 1, Vol. 4

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
0214-9877_2008_1_4_523.pdf69 kBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons