Liberais clñassicos no Ministério da Fazenda: Visões sobre a política econômica de Eugênio Gudin em jornais brasileiros (Agosto, 1954- Abril, 1955)

Abstract

Tras su toma de posesión, justo después de que Getúlio Vargas se suicidara, el nuevo presidente de Brasil, João Café Filho, sorprendería al país con el nombramiento del economista liberal Eugênio Gudin como Ministro de Finanzas. Gudin elegiría un equipo de renombrados intelectuales técnicos, entre ellos Roberto de Oliveira Campos, Alexandre Kafka y Octávio Gouvêa de Bulhões - este último al frente de la Superintendencia de Dinero y Crédito (SUMOC), precursora del Banco Central de Brasil. Este artículo pretende ofrecer una breve visión general de los retos y contradicciones a los que se enfrentó aquel equipo. y contradicciones a los que se enfrentó ese equipo al navegar por una crisis agravada por un entorno internacional hostil provocado por las políticas de la administración anterior. Al utilizar los periódicos de la época como fuente de investigación histórica, esperamos avanzar en la comprensión de un momento específico que no se ha estudiado a fondo.

After taking office, just after Getúlio Vargas committed suicide, Brazil’s new president, João Café Filho, would surprise the country by appointing the liberal economist Eugênio Gudin as Minister of Finance. Gudin would choose a team of renowned technical intellectuals, among them Roberto de Oliveira Campos, Alexandre Kafka and Octávio Gouvêa de Bulhões – the latter as the head of the Superintendency of Money and Credit (SUMOC), the precursor of the Brazilian Central Bank. This paper seeks to provide a brief overview on the challenges and contradictions faced by that team while navigating a crisis worsened by a hostile international environment brought on by the previous administration policies. By using newspapers from that period as a source for historical research, we hope to advance understanding of a specific moment that has not been fully studied.

Ao assumir o governo logo após o suicídio de Getúlio Vargas, o novo presidente do Brasil, João Café Filho, surpreenderia ao anunciar o economista liberal Eugênio Gudin como ministro da Fazenda. Gudin levaria consigo para a pasta uma equipe de renomados intelectuais técnicos, entre eles, Roberto de Oliveira Campos, Alexandre Kafka e Octávio Gouvêa de Bulhões, este último à frente da Superintendência da Moeda e Crédito (SUMOC), instituição precursora do Banco Central. O presente trabalho busca tecer um breve panorama dos desafios e das contradições enfrentados por aquela equipe em meio a uma forte crise agravada por um ambiente internacional hostil, fruto de posturas assumidas pelo governo anterior. Utilizando os jornais do período como fonte de pesquisa histórica visamos contribuir à compreensão de um momento particular ainda pouco abordado na historiografia.